“Deus não inicia uma obra para deixa-lá incompleta”.

“Deus não inicia uma obra para deixa lá incompleta”. Pe.Gailhac

Embora Brasileira,  fiquei  muito triste  por voltar para o Brasil agora, não porque  deixei de amar meu país, mas pela razão que voltei, quando supostamente eu ainda deveria estar na Região Zambezi.

Hoje, há um mês e algumas semanas no meu país, estou bem. Porém, no início foi muito difícil: chorei, fiquei brava com Deus e vazia, sem entender nada.

Com a acolhida e suporte das minhas irmãs brasileiras e o acompanhamento via e-mail das minhas irmãs da Região Zambezi, fui me refazendo, entendendo e integrando o aqui e o agora, ainda que lentamente.

Visto minha situação do não lugar, traçamos Região Zambeze e Província Brasileira, um programa provisório para mim, em que vida comunitária e pastoral, formam e algum curso especifico estivesse incluído neste “curto”, tempo de espera pelo visto. Este programa foi um acendedor de luzes, de forma que fui me reencontrando.

Na comunidade que me acolheu me senti consolada, acolhida e unida a todas as comunidades.

Com a Pastoral do povo em Situação de Rua me senti, totalmente, em casa novamente.

Com as aulas de inglês ,todas as terças feiras no Noviciado e as leituras em inglês, feitas com Irmã Mª de Lourdes em casa, me senti reforçada. Senti-me motivada a cada e-mail que enviava a Ir. Carol diariamente, para correção do meu inglês. Ela sempre os corrigia fielmente  e me incentivava muito.

A formação se fez na vida de diversas formas, em diferentes situações e eventos como a missão urbana (um dia de missão com e para o povo da rua). Formação nas Paulinas (livraria) sobre juventude e outros eventos do Projeto Vida Padre Gailhac.

E com o curso de massoterapia, focando a técnica do Shiatsu, me senti apoiada, desafiada e desejosa de mais amar e servir nosso povo com mais qualidade e preparo. E com as irmãs da Congregação Fraternidade da Esperança, além de aprender sobre a medicina natural, aprendi sobre solidariedade, amizade e acolhida.

Por fim, reencontrar meu povo, Irmãs SCM, família e amigos, muitos ainda que por telefone foram uma graça maravilhosa que recebi neste retorno à minha terra.

Porém,inegavelmente não tem nada que eu deseje mais no momento que voltar para nossa região e continuar a missão à qual fui enviada.

CONTUDO, AGORA ESTOU ABERTA À VONTADE DE DEUS, ainda que eu não entenda.

POR QUÊ?  ‘’Porque aprendi que:‘’ Nos caminhos de Deus não tem descanso parar seria perder tudo.”Pe.Gailhac

Meu abraço e gratidão a todas as RSCM e nosso povo que tem me acompanhado em oração.

Deus seja louvado!

Aélita Otávia da

Silva, rscm