Objetivando a garantia e promoção dos direitos das meninas, a temática foi trabalhada, de forma lúdica e reflexiva, através de fatos reais, que acontecem com as meninas, ou melhor, com a maioria das mulheres, de um modo geral. Com uma participação ativa, os meninos foram instigados a se conscientizarem da necessidade de seu apoio, e refletindo no que fazem ou podem fazer para contribuir com o protagonismo feminino. Foi evidenciada a importância da prática, por parte dos meninos/homens, de ações cotidianas, para contribuírem com a mitigação da misoginia, como: não interromper uma menina/mulher quando esta estiver falando; ser gentil; não aceitar salários maiores do que de mulheres exercendo a mesma função, e apoiar a causa; colaborar com as atividades domésticas; conscientizar amigos, colegas, familiares sobre a prática do machismo, etc.
A ideia principal foi colocar em evidência as desigualdades de gênero, que afetam meninas em todo o mundo. O momento oportunizou as meninas (crianças e adolescentes) a se expressarem e falar sobre como se sentem perante esta desigualdade, que muitas sofrem, até mesmo em seus lares, como foi relatado por uma adolescente.
A educadora também utilizou os vídeos gravados nos anos anteriores, enviados à ONU, para que as meninas, ao assistirem, se inspirassem com o protagonismo das colegas que já participaram desses momentos. Observou-se um grande entusiasmo com a temática desenvolvida, com a expectativa de que a reflexão contribua para seu desenvolvimento humano.
Camila Gumier – Coordenadora de Projeto Social
Gláucia Vaz – Educadora Social
