Assim como em vários outros momentos no decorrer do ano, relacionados a assunto mensais, aconteceu no mês de novembro, dentro dos grupos de Vivência, a reflexão sobre o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A temática marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade social nas escolas, no projeto, na comunidade e no meio social. O tema foi desenvolvido baseado na luta da população negra no combate ao racismo, ao preconceito e o sofrimento da pessoa negra no seu cotidiano. Foram realizadas rodas de conversa para a reflexão e conscientização das crianças e dos adolescentes quanto ao respeito, à tolerância, para despertar o senso crítico, trabalhar a cidadania, os valores fundamentais para bons relacionamentos na sociedade e também para uma sociedade mais justa, por meio da tão almejada equidade.
Dentro da Oficina de Artes, utilizando materiais recicláveis disponíveis, foi construído ao longo do mês, com as crianças e os adolescentes, Máscaras Africanas. No primeiro momento, foi explicado para eles a importância dessa arte para a cultura negra, e sua produção realizada por diversas sociedades tribais africanas. São adereços utilizados como instrumentos essenciais em diversos ritos de iniciação, nascimentos, funerais, celebrações, casamentos, curas de doentes e em outras ocasiões importantes. As máscaras africanas possuem significados diferentes umas das outras, dependendo da ocasião, da cultura e do povo que as utilizam. As máscaras fizeram parte da decoração durante o desfile da consciência negra.
Realizou-se durante a oficina de capoeira o Desfile da Consciência Negra. O momento teve como objetivo, elevar a autoestima das crianças e dos adolescentes, respeitando e valorizando cada um, mostrando estilo, característica e beleza individual. mas com os mesmos direitos, destacando a importância de refletir sobre a cultura e posição dos negros na sociedade. A atividade ocorreu nos dois turnos e com igual entusiasmo. As crianças e os adolescentes ficaram à vontade para escolher suas vestimentas e pinturas, que representavam a cultura afrobrasileira. Todos puderam se expressar livremente e expor suas belezas.
As atividades ficaram por conta do momento Desenvolver Lúdico, que por meio de brincadeiras de origem africanas trazidas para o Brasil, como Amarelinha Africana e Terra e Mar, atingiu o ponto alto do tema e do encontro; visto que, não importa a idade para brincadeiras e diversão, todos desejam participar. As crianças e os adolescentes puderam conhecer e participar positivamente das novidades culturais.
Camila Gumier – coordenadora de projeto social
Gláucia Vaz – educadora social
Sheila Duriguetto – educadora social