“E quem der, mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu/minha discípulo/discípula, com toda a certeza vos afirmo que de modo algum perderá a sua recompensa”. (Mt. 10,48)
Na tardinha do dia 26 de junho, por volta das 18h, nossa querida Irmã Palmira recebeu a plenitude do chamado de Deus, dando fim aos sofrimentos e diminuições que já vinha vivendo havia alguns anos… Na véspera, foi levada para o hospital São Vicente, sendo ali constatada a ausência de alguma novidade ao seu quadro, mas sim o avanço do quadro de perda gradativa das forças vitais. Tudo muito sereno… marcado pela presença terna de Deus, que não se deixa vencer em generosidade!
E assim partia a nossa querida Irmã Palmira, leve… serena… sem um gemido ou sinal de perturbação. Tudo ali falava mesmo do “sono dos justos”! E a nós, suas Irmãs, e as dedicadas auxiliares que nos completam, só nos cabia AGRADECER… e ENTREGAR… DEIXAR PARTIR…
Na manhã do dia 27, a partir das 06h, fomos nos dirigindo para o local do velório. E, desde o primeiro momento, não nos sentimos sós! A presença gentil de pessoas amigas fez-se logo sentir! e vinham do Colégio… do Projeto-Vida… da FASCM, sobrinhos da Ir. Palmira, pessoas das amizades antigas e de sempre! e das gerações novas com quem convivemos hoje.
Tudo muito sereno… numa Paz que nos chega com a Fé na Vida que não morre! Tudo isso ía sendo mantido qual fogo na fornalha da amizade, do bem-querer, da solidariedade humana… e ali, sobretudo, nos chegava de expressões tão lindas de pessoas que conviveram e trabalharam com a querida Ir. Palmira que, na sua humildade, não se alterava diante de verdadeiras “declarações de amor”, de afeição, de agradecimento… e já de muita saudade!!! Tudo isso, naquela manhã, ía sendo entremeado de oração, recitação do Terço, choro mansinho, já muita saudade!
Chave de ouro foi, então, o momento Celebrativo da partida da nossa querida Irmã: a Celebração das Exéquias, presidida por um ministro leigo da paróquia, apresentado por um dos membros da nossa Família Ampliada. Depois, num cortejo sereno e orante, chegamos junto ao sepulcro. E lá está, agora, a memória física de mais esta nossa querida Irmã! Conosco continua VIVA a lembrança e a gratidão de todas nós, num sentimento de perda – é verdade – mas ultrapassado pela CERTEZA DE QUE A MORTE JÁ NÃO MATA MAIS! e de que Irmã Palmira já bebe a fartar DAQUELA MESMA FONTE COM QUE SACIOU A SEDE DE TANTOS IRMÃOS E IRMÃS TOCADOS PELA SUA VIDA SIMPLES, FRATERNA, INCONDICIONAL!
Ir. Rosinha,RSCM