Rosa de Lima Pereira,
Os xinguanos não vão ficar parados vendo a Amazônia queimar até virar cinzas. Eles exigem que o governo respeite a Constituição, seus modos de vida e proteja nossa maior riqueza – a floresta. Na semana passada, centenas de lideranças indígenas e ribeirinhas de várias partes da Bacia do Xingu se reuniram na Terra Indígena (TI) Menkragnoti (PA), do povo Kayapó, no 4o encontro da Rede Xingu+, uma articulação pela proteção do Xingu da qual o ISA também é membro. Ao final do encontro, as lideranças lançaram uma mensagem ao mundo e ao governo brasileiro: vão seguir resistindo em defesa da floresta. Assista aqui o vídeo:
As áreas protegidas da bacia do Xingu estão na fronteira do desmatamento e são barreira fundamentais contra o avanço da destruição. A integridade da floresta e de seus povos está ameaçada por queimadas criminosas, grilagem, mineração, roubo de madeira, avanço da agropecuária e obras de infraestrutura.
“Nunca vamos deixar de ser os povos do Xingu, nunca vamos abandonar as nossas terras, queremos deixá-las para nossos filhos e netos. O Xingu é um só”, diz o manifesto da Rede Xingu+. Leia a íntegra aqui.
Os povos indígenas e comunidades tradicionais estão na linha de frente para evitar que a Amazônia vire cinzas.
Junte-se ao ISA! Seu apoio fortalece nossa atuação no campo, em parceria com os povos do Xingu e em outras regiões da Amazônia, principalmente em momentos como agora, quando toda ajuda é necessária para proteger a maior floresta tropical do planeta.
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André Villas-Bôas
Instituto Socioambiental – ISA
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