Pular para o conteúdo

“Avancem para as águas mais profundas”

No mês de janeiro aconteceu o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), que é uma formação para missionários e missionárias que trabalham ou trabalharão com os povos indígenas, contendo o Base 1, para iniciantes, e Base 2, que é a última etapa, onde se apresenta um trabalho de conclusão de curso, constando dele uma experiência em alguma aldeia Indígena.

Neste curso, éramos um total de 34 pessoas, incluindo religiosos e leigos de todo o Brasil, que trabalham direta e indiretamente com o CIMI. A maioria dos leigos eram jovens e muito comprometidos com a causa indígena.

Eu fiz o Base1, ou seja, participei da primeira etapa e vejo que esta oportunidade não é um privilégio somente meu, que sou religiosa, mas todos os cristãos são convocados a ser “uma Igreja em saída”, a irem ao encontro daqueles que não vêm até nós. No CIMI percebe-se que muitos jovens sentem o chamado de colocar seus dons a serviço, estão atentos à realidade que os interpela, não fazendo objeção com interesses pessoais, mas livres para servir. Para nós, religiosos, esta atitude é um grande exemplo, que poderá fortalecer nossa vida consagrada, levando-nos a uma doação cada vez maior ao serviço dos mais vulneráveis.

Ir. Lucilene de Oliveira, RSCM     

(Curso realizado em Brasília – de 11 de janeiro a 01 de fevereiro de 2018)