Coletivo Jean Gailhac: solidariedade aos povos indígenas
O Brasil é uma nação pluriétnica. Em seu território, resistem, ainda, mais de 300 povos indígenas e 270 línguas nativas. O estado de Minas Gerais abriga 19 destas etnias, todas em situação crítica: território pequeno, não demarcado ou ambientalmente degradado por antigas invasões; rios e córregos poluídos; conflitos com fazendeiros, mineradoras ou latifúndios; preconceito e discriminação; problemas sanitários e educacionais e, desde 30 de maio, uma legislação desfavorável (aprovação do “Marco Temporal” e PL 490).
Numa luta de Davi contra Golias, os povos indígenas se mobilizam e com eles instituições promotoras da vida. As Religiosas do Sacré Coeur de Marie se somam a estas forças. Por meio do recém-formado Coletivo Jean Gailhac participou, no dia 27 de maio, na sede do CIMI – Conselho Indigenista Missionário, em Belo Horizonte (MG), da reunião que fundou o “Arco de Solidariedade aos Povos Indígenas de Minas Gerais”.
Nas palavras do Coordenador do Regional Cimi-Leste, Haroldo Guilherme Correia Heleno,
“A ideia do ‘Arco de Solidariedade’ é de ser um espaço onde os apoiadores da causa indígena possam se somar e juntar forças na defesa dos direitos e da vida dos Povos Indígenas, entendendo que ‘A CAUSA INDÍGENA É DE TODOS NÓS’.”