A temática, “Dia Mundial de Combate ao Enfrentamento ao Trabalho Infantil”, instituído no dia 12 de junho, foi trabalhada pela educadora social com apoio da coordenadora da unidade, onde foi debatido em roda de conversa, a situação das crianças vítimas do trabalho infantil e como nos últimos anos este número vem crescendo consideravelmente em algumas regiões do país. No Brasil, é considerado trabalho infantil aquele realizado por crianças ou adolescentes com menos de 16 anos, a não ser na condição de aprendiz (a partir de 14 anos). E, mesmo para se tornar aprendiz, há condições a serem ressaltadas, como a proibição do trabalho em locais prejudiciais à formação, ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social ou que impeça a frequência escolar.
Foi exposto aos participantes dos grupos que, centenas de milhões de crianças estão nesse exato momento trabalhando, e não estão usufruindo de seus direitos como à educação, saúde e lazer, ou seja, ao direito de ser criança. Relembraram ainda que, esses direitos estão sendo negligenciados em muitos países e que o impacto maior se dá, principalmente, sobre os mais empobrecidos e sobre a população negra. Crianças e adolescentes pretos e pardos, conforme o IBGE, são significativamente mais afligidos, uma vez que, pelos dados de 2019, representavam 66,1% do contingente de trabalhadoras e trabalhadores infantis, contra 32,8% da cor branca.
Embasado pelo Estatuto da Criança e Adolescente, foi refletido ainda, além do que é Trabalho Infantil, o que é contribuição no lar. Todos participaram com suas vivências e opiniões enriquecimento o debate.
Camila Gumier – coordenadora de Projeto Social
Gláucia Vaz – educadora social