O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte dom Joaquim Mol, vivenciou momentos especiais de espiritualidade na celebração da Páscoa com pessoas em situação de rua e voluntários das pastorais sociais que se reuniram, na tarde de domingo, dia 27 de março, no Vicariato para a Ação Social. Dom Mol levou mensagem de esperança e fé, para aqueles que sofrem as graves consequências da exclusão social.
Não é a primeira vez que dom Joaquim Mol preside celebração junto à população em situação de rua. Ele relembrou que muitas vezes teve a alegria de estar próximo daquelas pessoas em diversos momentos, dentre eles, o Natal e a Páscoa do Senhor. Ao longo de seu ministério, o bispo auxiliar, que também é reitor da PUC Minas, tem acompanhado com atenção a realidade dessa parcela da sociedade, buscando amenizar o sofrimento dos mais pobres, seja com o apoio às pastorais sociais, seja por meio do incentivo a iniciativas de alunos e professores da universidade.
Na celebração deste ano, dom Mol lembrou que Jesus ressuscitou para todos, sem distinção, e que a luz do Senhor ilumina os caminhos e a vida de cada pessoa, tornando também visíveis os pecados, transformando-os, assim, em oportunidades de reflexão e conversão. Enfatizou que Jesus não exclui ninguém e que Deus, ao se fazer homem, na pessoa de Cristo, tornou-se igual a todos nós. O bispo explicou que a ressurreição do Senhor é motivo de esperança, porque deixa claro que a vida eterna é real e destinada a toda humanidade. Inspirado no Evangelho do dia, João 20, 1-9, dom Joaquim Mol anunciou a Palavra de Deus de modo muito especial, ao realizar uma celebração interativa, a partir de conceitos e questionamentos apresentados pelos participantes. – Em um momento de espiritualidade cheio de significados, o bispo fez questão de saber o nome de cada um dos presentes; em seguida, pediu que um dos participantes acendesse o Círio Pascal e convidou todos a acenderem pequenas velas na chama do Círio, apresentando pedidos importantes para elas, suas famílias e comunidades. O bispo abençoou uma água delicadamente perfumada, posta no altar. Segundo ele, como a água do batismo, aquela água serviria para purificar quem a tocasse com a palma da mão e fizesse o sinal da cruz, com a intenção de ser abençoado. Em seguida, dezenas de fitas brancas foram oferecidas para que as pessoas pedissem umas às outras que as amarrassem em seus braços, revelassem entre si suas preocupações e as entregassem a Deus. – Após a Oração do Pai-Nosso, todos seguiram em procissão e se reuniram em torno de mesas postas, para rezar, partilhar o pão e receber a bênção final.
Ir. Antonietta Abreu, RSCM
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