A temática foi trabalhada, de forma clara e objetiva, com as crianças e adolescentes, tendo, como foco, que ainda são muitas as “Marias da Penha”, em todas as cidades e classes sociais, inclusive até mesmo em seus lares. Foi argumentado, por meio de estudos de casos e vivências noticiadas pela mídia, que a violência contra a mulher não é apenas a violência física. É tudo que as obriguem, rebaixem, chantageiem, enganem e que as façam sentir-se menos, como pessoa, como mulher.
A Lei Maria da Penha é o alento de que a mulher precisa para fazer valer seus direitos, ela é uma ponte erguida pacientemente em direção à igualdade absoluta, a igualdade de gênero. Mostrou-se ainda que a violência doméstica pode acontecer com qualquer pessoa dentro do seio familiar; contudo, as maiores vítimas são a mulheres, mães, filhas, avós, pobres, ricas, brancas, pretas, com deficiência, lésbicas, indígenas, vivendo no campo ou na cidade, não importa a religião e grau de estudo – toda mulher pode sofrer esse tipo de agressão.
Os participantes dos grupos de convivência foram levados à conscientização de que todos somos iguais, com os mesmos direitos e merecemos respeito, independente do gênero.
Gláucia Vaz – Educadora Social
