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Participação do Centro Provincial em ato de 7º dia por justiça pelas vítimas do crime da Vale

Sete dias de rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, propriedade da mineradora Vale, localizada em Brumadinho (região metropolitana de Belo Horizonte). Após estes dias, 110 pessoas tiveram seus corpos encontrados e reconhecidos. Para marcar o sétimo dia de morte (e do crime), a Frente Brasil Popular Minas organizou um ato em frente ao Museu Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte/MG, para apoiar as vítimas e cobrar punição dos responsáveis.

Com faixas e cartazes como: “Vale assassina”; “Quantos trabalhadores a Vale matou?”; “A sua vida frente ao capital de nada Vale”; “Não foi acidente”; “A Vale mata”.

Diversos representantes de movimentos sociais, sindicais e partidos políticos, realizaram algumas falas sobre a gravidade deste crime humano e ambiental. As falas levantaram vários pontos a serem refletidos pela sociedade civil. Dentre elas, a flexibilização, pelo governo Federal e Estadual, do licenciamento ambiental que poderá eclodir mais crime como ocorreu nas cidades de Mariana e de Brumadinho, ambas em Minas Gerais. As mineradoras, com suas atividades de extração de minério, visam mais o lucro para satisfazerem seus acionistas, em detrimento da preservação da saúde e da vida de seus funcionários, da comunidade local, dos rios e demais vidas que compõem o meio ambiente. No manifesto, muito se questionou, também, para quem foi o benefício da privatização da Vale e pontuado os acidentes fatais ocorridos após a sua privatização.

Houve, também, uma representação organizada pelo Levante Popular da Juventude em que cada uma das vítimas da Vale em Brumadinho tiveram seus corpos marcados no chão e seus nomes lidos. Enquanto os corpos eram marcados, acendíamos as velas, cantamos a canção Juízo Final, de Clara Nunes: “O Sol há de brilhar mais uma vez / A luz há de chegar aos corações / Do mal será queimada a semente / O amor será eterno novamente / É o juízo final / A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver / A maldade desaparecer.”

Nesse Ato, o Centro Provincial foi representado por Rita de Cássia e Míriam Lopes, ambas colaboradoras da SCCE.

 Míriam Lopes e Rita de Cássia – colaboradoras da SCCE