A organização da sociedade causa transformações profundas e marcantes na vida das comunidades envolvidas.
Assim vejo e analiso a atuação da cooperativa dos agricultores familiares de Uruçu, distrito de Mairi, encravado no semiárido baiano, que desenvolve um trabalho peculiar na organização das famílias, em busca de melhorias e melhores métodos e mecanismos de combate à pobreza e às desigualdades.
Produzir, beneficiar, estocar, escoar os produtos e partilhar os frutos de um trabalho diário de muitas famílias nesta localidade é o fio de esperança para jovens e adultos. É talvez a linha divisória entre a sobrevivência e o desespero e são estas atitudes que fortalecem as cadeias produtivas e fixam os cidadãos no campo.
Só quem conviveu ou já conviveu com a seca e suas dificuldades sabe da importância de uma associação ou de uma cooperativa para lutar pelos direitos de cada um, melhorando e buscando novos parceiros no dia a dia e reafirmando seu desejo de construção coletiva.
Tive o prazer de conhecer este trabalho capitaneado pelas lideranças locais e assessorados pela Irmã Rita Pessoa, no desenvolvimento de um trabalho ímpar, digno dos aplausos de todos e um exemplo a ser seguido pelas autoridades e copiado pelos municípios vizinhos.
Um Abraço,
Professor M. Sc. Rui Mota
Colaboração Ir. Rita Pessoa, RSCM