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Projeto Bem Estar e Movimento é Vida! – Projeto Vida Irmã Maria de Aquino – Ubá/MG

Promove orientações de cuidados com os cabelos – a conexão entre cabelo e autoestima

Dando continuidade à temática do 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra, Maria Alice, profissional que desenvolve o projeto Bem Estar e Movimento: É Vida! realizou uma atividade a fim de promover a autoestima sobre aceitação, respeito e cuidados com os cabelos das crianças e dos adolescentes que frequentam o PVIMA. 

Em ambos os turnos realizou-se um bate papo conduzido por profissionais especializados em cuidados capilares, com intuito de informar sobre cuidados básicos e conscientizar de suas belezas naturais.

O turno da manhã, no dia 23 de novembro de 2021, foi conduzido pela representante da empresa Mary Kay, Jesilene Soares, que orientou as crianças e os adolescentes quanto ao autocuidado; fez relatos de sua própria experiência em parar de realizar alisamentos em seus cabelos, procedimentos- denominado escova progressiva, e passou a usar seu cabelo natural, com cachos ou escovado. Dialogou e esclareceu várias dúvidas sobre o tema.

O turno da tarde contou com a fala da representante de cosméticos, Adriana Ribeiro que, a exemplo da outra profissional, orientou quanto aos cuidados com os cabelos, respeitando a particularidade e beleza de cada tipo. Adriana evidenciou o fortalecimento da autoestima, empoderamento e aceitação do cabelo natural, não sendo uma crítica a quem realiza procedimentos químicos de alisamentos, mas conscientizando do valor que cada tipo de cabelo possui, sem a necessidade de se submeterem ao padrão estético muitas vezes imposto pela sociedade, que infelizmente reflete um racismo estrutural.

A profissional realizou demonstrações (previamente autorizadas) em três crianças de como finalizar e modelar os cabelos, utilizando um produto específico para cabelos cacheados e crespos, da marca Zalika, sendo uma das que a mesma representa.

Essa ação buscou, além da promoção de autoestima e protagonismo, o combate ao preconceito e discriminação racial, muitas vezes sofridos pelas pessoas por suas características físicas, como, por exemplo, os cabelos crespos e cacheados, chamados ao longo dos tempos erroneamente com o termo pejorativo de “cabelo ruim”.

Não existe cabelo ruim! Ruim é o preconceito!

Camila Gumier – Coordenadora de Projeto Social