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Crianças que crescem dando frutos de amor – relato de uma ex-adolescente que se tornou educadora – Projeto Vida Padre Gailhac – Serra/ES

Olá, sou Graciele Dias e hoje estou como Educadora Social, aqui, no Projeto Vida de Jardim Carapina, em Serra. Para contar um pouquinho da minha história, vou usar duas frases de Pe. Gailhac. A primeira faz referência aos 06 anos em que estive no Projeto Vida, como criança e adolescente. 

Minha história no Projeto Vida iniciou quando eu ainda tinha 08 anos e, aos 14 anos, fui encaminhada a um programa de aprendizagem. Como Pe. Gailhac disse: “A árvore será aquilo que receber das suas raízes”; e assim aconteceu. Pessoas regaram minhas raízes, cuidaram de minhas folhagens e me tornei, assim como outros egressos, um fruto de amor, uma árvore frondosa.

Ao longo do tempo, trilhei minha própria história, agora era eu quem cuidava da minha árvore. Trabalhei em Logística, fui para formação acadêmica, realizei meu sonho de me formar em Serviço Social e atuar, como Assistente Social, na política de Assistência Social. Sonho esse que tomou forma quando eu ainda era uma adolescente no Projeto Vida, ao participar de muitas atividades e momentos de formação crítica e cidadã. Ver a atuação da equipe me incentivou nessa escolha profissional.

Ao ter a oportunidade de atuar, enquanto Educadora Social, me vejo em uma posição de retribuição, de ser uma agente transformadora, cultivando sonhos e oportunizando o acesso a diferentes direitos: o direito de aprender, de ser protagonistas e de, ainda na infância e adolescência, participar como cidadãos.

Para esse momento profissional, uso a seguinte frase de Pe. Gailhac: “Reanimemos os nossos corações para trabalhar com mais zelo e amor”, afirmando que nós, Educadores Sociais do Projeto Vida, assumimos todos os dias o compromisso de proporcionar às nossas crianças e adolescentes a garantia de seus direitos, mantendo viva a missão de Gailhac, neste espaço de tanto esperançar.

Expresso toda a minha gratidão por fazerem parte da minha história, a ponto de hoje eu poder auxiliar na construção de outras histórias! A CHAMA NÃO VAI SE APAGAR!

Graciele Dias – Educadora Social